terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

As lixeiras do mar


Boa parte das embalagens plásticas que jogadas fora, sem cuidados, vão parar em rios que deságuam no mar. E se acumulam em grandes zonas de calmaria no meio dos oceanos. Essas regiões acumulam quase todo o plástico jogado nos oceanos desde que o material foi inventado. Pela última estimativa, a sopa de lixo flutuante no meio do Oceano Pacífico já é duas vezes maior do que os Estados Unidos.


O plástico constitui 90% do lixo nos oceanos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cada milha quadrada de oceano tem o equivalente a 46 mil pedaços de plástico boiando. Mas a concentração nessas zonas de calmaria é maior. As correntes marinhas levam o lixo para esses lugares. E os sacos plásticos, garrafas, tampas e fragmentos de cordas sintéticas ficam lá, girando lenta e eternamente. O material não pode ser visto por satélites. Mas os navegantes que atravessam essas zonas observam as toneladas de lixo flutuando logo abaixo da superfície.


O material se acumula na proa dos barcos.Essas lixeiras oceânicas, embora distantes, também nos afetam. Os pedaços de plástico acumulam substâncias tóxicas, como pesticidas. Os pequenos fragmentos são ingeridos pelos animais marinhos e entram na cadeia alimentar. Acabam comprometendo a qualidade dos peixes que nós consumimos. Postado pelo jornalista Alexandre Mansur do Blog do Planeta.http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/. Reproduzido unicamente como informação.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Uma planta africana nativa da Amazonia


Depois de defender o uso da soja para a produção de biodiesel, o presidente Luís Inácio Lula da Silva mudou seu discurso. Ontem, durante sua fala no Fórum Globe para legisladores do G8+5, ele afirmou que a soja pode ser um risco. Para o presidente o plantio da palmeira de dendê seria a solução para a produção de biodiesel nacional. "A soja é inviável e perigosa, pois é uma commodite agrícola.


O óleo de dendê, nativo da Amazônia, pode ser a salvação tanto para o Brasil quanto para a África e a América Latina", disse o presidente se referindo a palmeira que na verdade é originaria da costa oriental da África e foi introduzida no Brasil a partir do século XV. Apesar do erro geográfico, o presidente acertou em dizer que o dendê é uma das oleaginosas mais produtivas do ponto de vista energético. Estudos da Petrobras revelam que o óleo dessa palmeira é trezentas vezes melhor para fabricar biodiesel que a soja e a mamona.

Lula também enfatizou a importância do programa de agroenergia nacional. "Desde 1975, o preço do barril de petróleo não chegava à U$ 100 dólares. Esse é um sinal claro que a matriz energética mundial vai ter que mudar. Os biocombustíveis brasileiros terão um papel fundamental nessa transição", disse.

Outro ponto levantado pelo presidente foi a questão do desmatamento. Com muitos números na ponta da língua, ele disse que o país possuí áreas de pastagens degradadas suficientes para serem reaproveitadas na produção de biocombustíveis. "A desculpa ambiental não pode mais ser usada pelos países ricos para criar barreiras aos produtos brasileiros. Podemos produzir sem derrubar as florestas", disse.


Entre os pontos negativos do plantio do dendê está justamente a ameaça à Amazônia. Se a cultura avançar sobre áreas de florestas nativas, ela pode aumentar o desmatamento. A palmeira já gerou problemas semelhantes em outras florestas tropicais do mundo. O caso mais grave ocorre na Indonésia. Estudos do WWF apontam que as culturas de dendê podem fazer as florestas da região desaparecerem em dez anos.

No Brasil, a esperança recai sobre as promessas de Lula. A única chance do dendê não se tornar uma nova ameaça à Amazônia, é restringir suas plantações aos 16 milhões de hectares de pastos abandonados que existem na região. Retirado do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

Documentário quente

O documentário “S.O.S Aquecimento global”, que estréia domingo no canal de televisão pago National Geographic, acompanha a vida de pessoas comuns e de cientistas para descobrir sinais das mudanças climáticas.

O especial foi baseado no livro “Six Degrees”, do jornalista inglês Mark Lynas. O documentário também analisa soluções atípicas para frear o aquecimento global, como o uso de um milhão de espelhos para bloquear o calor solar e diminuir a temperatura do planeta.Entenda o que pode acontecer com o planeta por causa do aumento da temperatura. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

ARARIPE GEOPARK


ARARIPE GEOPARK is located in Araripe Basin, in the South of the State of Ceará, represents Cretaceous Period of the Earth. The area is special for the geological and paleontological discoveries unpublished since the first years of the Century XIX, with registrations among 110 and 70 million of years, in exceptional preservation state and diversity.

The proposal intends preservation of the main places, transformed in visitation places and research composing a net of 9 parks or Geotopes, with documental registrations considered indispensable to the understanding of the origin, evolution and current structure of the Earth and of the life in the planet. .Located in the municipal districts of Santana of Cariri, New Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha and Missão Velha. All of the places are representative of geological and stratigraphical places and it fossils formations .


The origin of the proposition was an APPLICATION DOSSIER FOR NOMINATION ARARIPE GEOPARK, STATE OF CEARÁ, BRAZIL, result of Cooperation Agreement between Universität Hamburg, URCA / Regional State University of Cariri and DAAD, under the coordination of the Prof. Gero Hillmer, Curator of the Institute and Museum of Paleontology of Universität Hamburg and others professors of URCA and UFC/ Federal University of State of Ceará.

The document contained a wide scientific documentation on Araripe, territorial analysis of more than 60 relevant situations and information on the potential of maintainable development of the area under the aspects of the Education, Culture, Tourism, Preservation of the Environment and Social and Economical Development, what took its approval in 2nd UNESCO Conference on Geoparks, in Belfast, Ireland, in September/ 2006.


This approval in 2nd UNESCO Conference on Geoparks means that GEOPARK ARARIPE is part of this international program, being consequently the only geoparque in the whole Southern Hemisphere and in America. This condition stays until the present date.

Between July and September / 2007, the proposition was a presentation to the new Government of the State of Ceará, and general offices of the Science and Technology, Culture and Cities. And the Governor of the State of Ceará decided to transform it in a Program of Government of the State of Ceará, included in the new Programs Cities of Ceará, also approved by IRDB / World Bank that commits to allocate international resources for consolidation.

In July / 2007, the proposition is honored with Rodrigo Mello Franco of Andrade Prize for IPHAN and Ministry of the Culture. as the best conception of protection geological and paleontological sites, in the year of 2006, in Brazil. In October/ 2007, the prize was reward in National Theater Claudio Santoro, in Brasilia, by the Minister of Culture Gilberto Gil.
Photographic image of Colina do Horto, Geotope Granito, Juazeiro do Norte. Ibi Tupi Bank of Images. Photographic image of Daniel Roman. Reserved copyrights.

O GEOPARK ARARIPE


O GEOPARK ARARIPE que está em consolidação na porção cearense da Bacia do Araripe, um dos principais sítios do Período Cretáceo da Terra. A região é especial pelos achados geológicos e paleontológicos inéditos desde os primeiros anos do Século XIX, com registros entre 110 e 70 milhões de anos, em excepcional estado de preservação e diversidade.


No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.


A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem, evolução e atual estrutura da Terra e da vida.Localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha Todos os locais são representativos de estratos geológicos e tem formações fossilíferas.


A origem da proposição se deu a partir elaboração do APPLICATION DOSSIER FOR NOMINATION ARARIPE GEOPARK, STATE OF CEARÁ, BRAZIL, resultado do Convenio de Cooperação Universität Hamburg / URCA/ DAAD, sob a coordenação do Prof. Dr. Gero Hillmer, Curador do Instituto e Museu de Paleontologia da Universität Hamburg e colaboração de professores da própria URCA e colaboradores de outras universidades, foi encaminhada à verificação da UNESCO, objetivando o reconhecimento de todas estas situações relevantes, no início de 2006.


O documento continha uma ampla documentação científica sobre o Araripe, análise territorial de mais de 60 situações relevantes e informações sobre o potencial de desenvolvimento sustentável da região sob os aspectos da Educação, Cultura, Turismo, Preservação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Econômico, o que levou a sua aprovação, inédita, em prazo recorde, na 2nd UNESCO Conference on Geoparks, em Belfast, Irlanda, em Setembro/ 2006.

Esta aprovação na 2nd UNESCO Conference on Geoparks significa que o GEOPARK ARARIPE faz parte deste programa internacional, sendo por conseguinte o único geoparque em todo o Hemisfério Sul e nas Américas. Está condição permanece até a data presente.
Entre Julho e Setembro/ 2007, a proposição foi reavalida pelo Governo do Estado do Ceará, pelas Secretarias da Ciencia e Tecnologia, Cultura e Cidades e, também pelo Gabinete do Governador do Estado, que resolveu transformá-la em um Programa de Governo do Estado do Ceará, sendo a posteriori incluída no novo Programa Cidades do Ceará, de desenvolvimento regional, sendo também aprovada pelo BIRD/ Banco Mundial, que se compromete a alocar recursos para consolidação e convalidação do GEOPARK ARARIPE.
Em Julho/ 2007, a proposição é laureada com o premio Rodrigo Mello Franco de Andrade pelo IPHAN e Ministério da Cultura. como a melhor concepção de proteção de sítios geológicos, paleontológicos, assim como ambientais e paisagísticos de todo o Brasil, no ano de 2006. Em Outubro/ 2007, o premio é entregue no Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, pela mãos do Ministro Gilberto Gil.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Garças - vaqueiras retornam ao Cariri


O espetáculo maior acontece no fim da tarde quando as garças voltam aosinhos a fim de se reproduzirem. encanta e emociona. As garças-vaqueiras estão de volta ao Cariri, tingindo de branco a paisagem verde do inverno.

Chegaram como a Asa Branca no ronco do primeiro trovão e, seguindo a sina do retirante nordestino, vão embora depois das chuvas, à procura de alimentos noutras paragens. O ninhal está localizado na confluência dos municípios de Brejo Santo, Milagres e Abaiara, no Sítio Cajueiro, nas margens da CE-293.

Ali, as garças montaram o seu espetáculo que é encenado, no fim da tarde, quando voltam para os ninhos a fim de dar continuidade a uma das mais emocionantes cenas da natureza, a reprodução, o mistério da vida, a continuidade da espécie. Durante o dia, é a luta pela sobrevivência. As garças se espalham nas várzeas do Cariri, alimentando-se de insetos. É o controle biológico natural.

Reportagem e fotografia do Jornalista Antonio Vicelmo, publicado no Caderno Regional do Diário do Nordeste, em 20/02/ 2000. Matéria reproduzida para efeito de informação.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Chuva em Los Angeles desértica


A cidade de Los Angeles, na Califórnia, tem vivido um inverno atípico. Durante as três últimas semanas de janeiro choveu mais do que o esperado para um período de 6 meses ou mais. Los Angeles assistiu a tempestades comparáveis às do verão paulistano. Só que, em São Paulo, com seu clima subtropical, esse tipo de chuva é normal durante o verão.


Já em Los Angeles isso é um uma raridade em qualquer época do ano. Los Angeles tem um clima desértico.A região é tão seca que o sistema de abastecimento de água da cidade depende da neve descongelada de Sierra Nevada, uma cadeia de montanhas a leste do estado californiano, a 280 Km de Los Angeles, e da captação feita no leito do Rio Colorado, na fronteira entre Califórnia e Arizona, distante 370 Km da cidade.A situação e tão incomum que muitos californianos não tinham guarda-chuvas em casa.


Depois do segundo ou terceiro dia chegando completamente ensopados em casa eles correram às lojas pra comprar um. Como resultado da inesperada (e talvez inédita) alta na procura, a maioria das lojas aumentou o preço do artigo. Tinha gente vendendo (e comprando!) guarda-chuvas a US$ 10, o equivalente a aproximadamente R$ 17 reais. Normalmente o preço não passa de US$ 3.Por causa das tempestades, o sistema de internet wireless de muitos lugares, incluindo a Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA), enfrentou problemas de transmissão e conexão. Privadas de acessar seus seriados favoritos on-line, muitas familias americanas em Los Angeles passaram seus últimos jantares debatendo o aquecimento global.


Postado por Mariana Sanches, de Los Angeles no Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

Um novo site verde

O portal de vídeos ecológicos Eco1, lançado este ano, acabou de postar três novos vídeos educativos. O primeiro fala sobre uma feira de produtos orgânicos em São Paulo, o segundo, sobre a biodiversidade brasileira e o terceiro, ensina como ser sustentável em um mundo consumista. O portal também abre espaço para que os internautas anexem seus vídeos. Vale a pena acessar.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Arborização urbana em Fortaleza ²

Além disso, Antonio Tavares ainda explica que "cada espécie de árvore possui características paisagísticas que são descaracterizadas por essas podas mal conduzidas". Sobre o planejamento da arborização, ele cita o exemplo de Maringá, onde o projeto de iluminação é realizado em harmonia com a arborização, evitando podas desnecessárias às árvores. Ainda segundo ele, a poda mutiladora não é um problema exclusivo do poder público. A má gestão da arborização atinge "a todos nós, independentemente de partido político".

Arborização urbana em Fortaleza ¹

O Professor e Engenheiro Agronomo Antonio Tavares escreveu à coluna ECOLOGIA do Jornal O POVO, editada pelo Jornalista Edgar Patrício, de 17/02/2008 sobre a questão da arborização em Fortaleza, que ele considera que existe um sério problema com a filosofia do seu manejo, "onde todas as podas são realizadas pela Prefeitura Municipal sem nnenhu critério técnico". Segundo ele, prevalece o errado senso comum, que as podas fazem bem às árvores. Para Tavares, "podar galhos e seções dos troncos de grande diametro com moto serras contribui para uma intensa degradação fitosanitária das árvores". Reprodução da coluna ECOLOGIA.

Nossa observação é que isto se repete na maioria das cidades brasileiras, notadamente nos Estados do Nordeste, onde infelizmente a questão ambiental e o trato com a arborização urbana, são colocados em segundo plano pelas Prefeitura Municipais.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Crime ambiental no Sertão do Ceará


O jornal Diário do Nordeste constatou cenas de crime ambiental em regiões produtoras de carvão vegetal. Edição especial nesta data de 13/02/2008 mostra que muitas carvoarias do interior do Estado mantém a atividade à csta da destruição da vegetação nativa, que em alguns lugares caminha para a extinção.


36 mil toneladas de carvão foram produzidas no Ceará os últimos três anos, o equivalente a 12 mil toneladas por ano, segundo informações do IBGE/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que registra que o desmatamento continua intenso no interior do Estado, configurando uma atividade passível de punição pela Lei dos Crimes Ambientais. A própria SEMACE/ Superintendencia Estadual do Meio Ambiente do Estado do Ceará, reconhece que quase não existe fiscalização no setor.


Imagem de fornos de carvão em funcionamento no interior do Estado do Ceará. Fotografia do excelente fotógrafo José Leomar, da equipe do Diário do Nordeste. Reproduzida por este blogspot com objetivos de divulgação.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Confusão na mata¹

Da coluna da Jornalista Miriam Leitão em economia@diariodonordeste.com.br da data de hoje, 12/02/2008 sobre a questão do aumento do desmatamento na Amazonia, "nas barbas" do MMA/ Ministério do Meio Ambiente. Vale a pena conferir. É obrigatório a leitura.Com o aumento do desmatamento o Governo Federal está erdido num matagal de opiniões.

O Presidente Lula anuncia medidas contra os desmatadores e em seguida inocenta o agronegócio, desconfia da respeitabilidade dos dados do INPE e ainda acusa as ONGs. Ministros da Agricultura e do Meio Ambiente divergem sobre quem promoveu o desmatamento e em seguida resolvem anistiar os recincidentes desmatadores. Ontem negaram tudo que o Secretário Executivo do Meio Ambiente havia confirmado anteriormente.

Em síntese, o que vale é a máxima: "quem desmatou será anistiado; que m não desmatou que desmatasse. A política do fato consumado é o melhor incentivo à continuação do crime ambiental, inclusive acelera o desmatamento" Jornalista Miriam Leitão.

O GEOPARK ARARIPE em Osnabrück, na Alemanha


O GEOPARK ARARIPE na Feira Mundial de Geoparks, em Osnabrück, na Baixa Saxonia, na Alemanha, em Junho/ 2008, próximo é a mais nova proposição da equipe deste blogspot à Reitoria da URCA, na pessoa do Reitor Prof. Plácido Cidade Nuvens e à SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia, através do Secretário Prof. Rene Barreira. Consideramos que esta é oportunidade excepcional de mostrar nosso rico patrimonio geológico e paleontológico.
Imagem do Geotope Nova Olinda, em mina de calcário desativada, no limite dos Municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O GEOPARK ARARIPE no Dragão do Mar, em Brasília e São Paulo

Esta foi a proposição que a equipe deste blogspot, que trabalhou no conteúdo da proposição do GEOPARK ARARIPE, sob a coordenação do Professor / Arquiteto José Sales e a equipe da Prática Eventos, coordenada pela Enid Camara, fizeram à Administração Superior da Urca, na atual Gestão Plácido Cidade Nuvens e também à SCT/Secretaria da Cicencia e Tecnologia, Gestão Rene Barreira, de montagem de três grandes eventos e exposições de referencia e lançamento de publicação de referencia sobre o tema GEOPARK ARARIPE como forma de visibilizar o credenciamento da UNESCO, referenciado em Setembro/ 2006, em Belfast/ Irlanda, quando da concessão da Premiação Rodrigo Mello Franco de Andrade, à proposta GEOPARK ARARIPE, em outubro em Brasília/ DF.

Infelizmente esta diretriz ainda não foi considera na época e permanece em suspenso. Foram realizados inclusive os contatos com o Centro Dragão do Mar, inclusive com reserva de pauta, com a Escola da Cidade SP e o IAB/ SP e o MAC/ Museu de Arte Contemporanea da USP. Entendemos que sem um Plano de Comunicação eficiente a proposta de consolidação do GEOPARK ARARIPE não avança, com a velocidade necessária.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

O GEOPARK ARARIPE em Sâo Paulo, Lisboa e Paris


Esta foi a proposição que a equipe deste blogspot, que trabalhou no conteúdo da proposição do GEOPARK ARARIPE, sob a coordenação do Professor / Arquiteto José Sales, fez à Administração Superior da Urca, na Gestão André Herzog, de montagem de três grandes eventos e exposições de referencia e lançamento de publicação de referencia sobre o tema GEOPARK ARARIPE como forma de visibilizar o credenciamento da UNESCO, referenciado em Setembro/ 2006, em Belfast/ Irlanda.
Infelizmente esta diretriz não foi considera na época e ainda hoje permanece em suspenso. Foram realizados inclusive os contatos com o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo e iniciadas articulações com o Centro Cultural Belém, em Lisboa e a Casa da Cerca em Almada.

Imagem dos totens de Identidade e Informação do Geotope Santana, localizado no Sítio Canabrava, em Santana do Cariri, projetados pela equipe deste blospot e com coordenação de fabricação e montagem da Arquiteto Larissa Menescal. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A Amazonia em Nova York


A partir de abril, a cidade mais cosmopolita do mundo, Nova York, vai ganhar ares de selva. Até julho, estará em cartaz a exposição Brasil Amazônia, considerada pelos organizadores como a maior mostra já feita sobre o tema. Espera-se que mais de 250 mil pessoas participem das atividades que integram a exposição.

A programação se espalhará por 11 pontos da cidade, incluindo a sede da ONU, onde acontecerá a Conferência das Nações Unidas sobre o Aquecimento Global e os Impactos das Mudanças Climáticas na Amazônia. A exposição mostrará como as mudanças climáticas podem afetar a maior floresta tropical do mundo e apresentará projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região.

“O objetivo é mostrar que a Amazônia é linda, sim. Mas que tem problemas e que há milhões de pessoas que vivem lá”, diz Ana Cláudia Agazzi, diretora-executiva da exposição. Ana Cláudia conta que parte do dinheiro arrecadado com a bilheteria vai para um fundo destinado a organizações não-governamentais que atuem na região.

Confira algumas das atividades:
* Mapa vivo da Amazônia – é principal atração do evento. O público caminhará por uma instalação com rios, pontos geográficos, cidades e casas autênticas da região amazônica no South Street Seaport, no Pier 17. Também haverá oficinas com artesãos
* Festival de cinema no Smithsonian Institute
* Exposição Amazônia Design, Moda e Ecomercado, no World Financial Center - mostrará os produtos típicos da região e experiências inovadoras de produção sustentável* Apresentações musicais, palestras e teatro infantil no Central Park.

Informação do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

Os números do desmatamento infelizmente estão certos


Apesar da choradeira, os números recentes sobre a destruição da Amazônia não vão ser revistos. Permanece a versão oficial de 7 mil quilômetros quadrados de floresta destruídos entre os meses de agosto e dezembro de 2007. Mato Grosso e Pará também continuam como os líderes na volta do desmatamento. As afirmações são do climatologista do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre.

A polêmica sobre a credibilidade dos dados do Inpe começou quando a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acusou o agronegócio de ser o responsável pela volta nas derrubadas que estavam há três anos sob controle. O aumento das commodities agrícolas e a alta no preço da carne seriam a explicação para a abertura de novas áreas de floresta. O governador do Mato Grosso, e maior produtor de soja do mundo, Blairo Maggi partiu em defesa do setor. Ele liderou um movimento que pediu uma revisão nos números divulgados por Marina Silva. Um erro na contagem do desmatamento de julho foi o pivô das desconfianças. ´


Nobre reafirmou hoje em entrevista à Agência Brasil que o equívoco nos dados do período foi corrigido. "Os números do Inpe são seguros e não serão revistos", disse. O pesquisador também alertou sobre uma mudança no padrão das derrubadas. "Fizemos um sobrevôo em algumas áreas. Foi encontrado lá um padrão de desmatamento com muitas árvores ainda de pé, a maioria delas mortas, uma ou outra com vegetação, mas embaixo já semeado e com boi. Aquela área não desempenha mais o papel biológico de floresta, não armazena carbono, não mantém biodiversidade. É pastagem com troncos mortos e calcinados em pé”, descreveu.

Postado pela Jornalista Juliana Arini, em 08/02/2008, no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A SEMACE e o CRIME AMBIENTAL

Excelentes observações do Jornalista Egídio Serpa, em sua coluna diária no Jornal DIARIO DO NORDESTE, na data de hoje, 07/ 02/ 2008, sobre o que acontece na Serra de Guaramuranga, no Maciço de Baturité, por conta da especulação imobiliária desenfreada e predatória, nas "barbas da SEMACE". Vale a pena conferir.

"A Semace e o CRIME AMBIENTAL. Este é um espaço dedicado aos negócios. Mas o melhor dos negócio é o autosustentável — ou ambientalmente correto. Na Serra de Guaramiranga, um pedaço de mata atlântica que resiste à ação predadora do homem, os maus negócios invadiram o verde e estão derrubando a floresta.

Constroem-se, ao arrepio da Lei e sem qualquer ação inibidora da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), vários condomínios residenciais, um dos quais, entre Guaramiranga e Forquilha, está a levantar um muro de pedra — que esconderá o empreendimento da visão de curiosos e de amantes da natureza — e uma estrada de acesso.

Entre Guaramiranga e Baturité, outro acinte: com trator, derrubaram-se várias árvores para a abertura de um acesso rodoviário que ziguezagueia a montanha até chegar, centenas de metros acima, ao local onde se erguerá mais uma residência de um novo rico fortalezense.

No carnaval, a Semace, que exibiu em Guaramiranga sua frota de novas caminhonetes, nada fez para impedir que desordeiros oriundos de Fortaleza, ricos ou não, agredissem a natureza com dezenas de colunas de som móveis. Esses equipamentos, ligados a todo volume e tocando o pior dos trios elétricos e das falsas bandas de forró, espantaram pássaros e assustaram animais domésticos. Um crime ambiental! Por clara omissão, o diretor da Semace em Guaramiranga deveria ser demitido".

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Começa esta semana "oficiosamente" o ano de 2008 e nossas esperanças são renovadas

Começa esta semana "oficiosamente" o ano de 2008 e nossas esperanças são renovadas. Esperamos que o GEOPARAK ARARIPE seja efetivamente transformado em um Programa de Governo Estadual e que o primeiro passo para isto seja a realização da Instrução de Tombamento dos Geotopes e posterior Tombamento de todas estas situções que compõem o mesmo, para que este contexto possa ser incluido no SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Este poderia ser um primeiro trabalho substantivo a ser encaminhado pela URCA/ Universidade Regional do Cariri e pelo GT GEOPARK ARARIPE da SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia do Estado do Ceará, com participação da SECULT/ Secretaria do Turismo, SETUR/ Secretaria do Turismo e CIDADES/ Secretaria das Cidades.

A floresta amazonica pode "morrer" em 50 anos, diz estudo

Aquecimento poderia levar a mudanças repentinas em sistemas climáticos. A floresta amazônica poderia "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticas provocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana.
Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.

"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.

Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico. O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global. A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.

Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão.
Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta.

A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria. A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio. Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amazônica a um ponto crítico. A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.

Notícia do Portal G1.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

A origem da proposição do GEOPARK ARARIPE




O GEOPARK ARARIPE que está em consolidação na porção cearense da Bacia do Araripe, um dos principais sítios do Período Cretáceo da Terra. A região é especial pelos achados geológicos e paleontológicos inéditos desde os primeiros anos do Século XIX, com registros entre 110 e 70 milhões de anos, em excepcional estado de preservação e diversidade.

No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.

A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem, evolução e atual estrutura da Terra e da vida.Localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha.

Todos os locais são representativos de estratos geológicos e tem formações fossilíferas.A origem da proposição se deu a partir elaboração do APPLICATION DOSSIER FOR NOMINATION ARARIPE GEOPARK, STATE OF CEARÁ, BRAZIL, resultado do Convenio de Cooperação Universität Hamburg / URCA/ DAAD, sob a coordenação do Prof. Dr. Gero Hillmer, Curador do Instituto e Museu de Paleontologia da Universität Hamburg, convidado pelo Prof. Hélio Barros, entaõ Secretário da Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará. Contou a mesma, com colaboração de outros professores da própria URCA - Prof. Dr. André Herzog Cardoso e Prof. Dr. Alexandre Magno Feitosa Sales e colaboradores de outras universidades - Prof. José Sales Costa Filho/ UFC, encaminhada à verificação da UNESCO, objetivando o reconhecimento de todas estas situações relevantes, no início de 2006.

O documento continha uma ampla documentação científica sobre o Araripe, análise territorial de mais de 60 situações relevantes e informações sobre o potencial de desenvolvimento sustentável da região sob os aspectos da Educação, Cultura, Turismo, Preservação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Econômico, o que levou a sua aprovação na 2nd UNESCO Conference on Geoparks, em Belfast, Irlanda, em Setembro/ 2006.


Na trajetória de consolidação do GEOPARK ARARIPE, por exigência e orientação da UNESCO foram compostos os seguintes trabalhos- Araripe Basin Action Regional Plan- Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe- Caderno de Identidade Visual e Sinalização- Projetos de Apropriação Urbanística e Paisagística dos Geotopes- Plano de Gestão/ Período 2006/ 2009- Projeto de Reforma e Ampliação do Museu de Paleontologia URCA- Projeto de Reforma e Instalação do Escritório Sede/ Crato- Consolidação dos Geotopes e TERMOS DE REFERENCIA PARA INSTRUÇÃO DE TOMBAMENTO DOS GEOTOPES/ GEOPARK ARARIPE- Montagens dos sites http://www.geoparkararipe.org/ e http://geoparkararipe.blogspot.com/- Exposição Araripe/ Centro Cultural Araripe/ Crato.
Imagem do Canyon de Missão Velha, do Geotope Devoniano, nas imediações da sede municipal de Missão Velha. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A Instrução de Tombamento do Geopark Araripe é necessária³

Sofre a Floresta Nacional do Araripe com as tentativas de devastação "programadas" por todos os criminosos ambientais que atuam organizadamente no Cariri, apesar de estar inclusa do SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação e legalmente protegida desde a sua instituição à mais de 60 anos.

Pela denúncia da postagem anterior, podemos verificar o quanto os sítios componentes do Geopark Araripe estão quase integralmente desprotegidos e carente de um primeiro passo nesta direção através do Estatuto do Tombamento, que seria orientado pela Instrução de Tombamento do Geopark Araripe, mais que necessária.

A devastação organizada da Floresta Nacional do Araripe

O Ministério Público Federal em Juazeiro do Norte (CE) apresentou denúncia à Justiça Federal contra oito pessoas por uma série de crimes, incluindo, entre outros, formação de quadrilha, dano direto à unidade de conservação ambiental e falsificação de documento público. Sete deles são de uma mesma família.

Eles integram o Grupo Irmãos Roriz responsável pela extração e transporte criminosos de madeira na Chapada do Araripe. O outro denunciado é um empresário que mora em Pernambuco.Procedimentos administrativos do MPF, com base em informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e inquéritos instaurados pela Polícia Federal revelaram que a exploração ilegal praticada pela família Roriz vem causando danos consideráveis à Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe e à Floresta Nacional do Araripe-Apodi.

As atividades ilegais da família teriam começado em 1996. Com o intuito de dar uma aparência legal aos negócios, os Roriz passaram a requerer ao Ibama a aprovação de planos de manejo em algumas propriedades. O problema é que eles superestimaram indevidamente o volume florestal.As informações falsas permitiam ao Grupo Irmãos Roriz obter junto ao Ibama um crédito de madeira maior do que o que deveria ser efetivamente autorizado. Assim, a família conseguia um número maior de autorizações para transporte de produtos florestais (ATPFs), um excedente usado para camuflar desmates irregulares.

Além da falsificação de documentos, também foi verificado uso de “laranjas” para a prática de crimes ambientais. Os Roriz se valem de outras pessoas para fugir da responsabilidade pelos atos ilícitos cometidos. Outra tática adotada é a criação de obstáculos à fiscalização ambiental.Dois dos imóveis utilizados pela família Roriz para realização de desmatamentos clandestinos são de propriedade da Usina Manoel Costa Filho S/A, administrada pelo empresário Carlos Henrique Costa de Albuquerque Maranhão, morador do Recife (PE). Maranhão também foi denunciado pelo Ministério Público Federal.

No documento encaminhado à Justiça Federal, o procurador da República Rodrigo Telles de Souza pede a instauração de processo penal e a condenação dos integrantes da família Roriz e do empresário Carlos Henrique .Ação – Em janeiro de 2007, o Ministério Público Federal já havia proposto, à Justiça Federal, ação civil pública por danos causados ao meio ambiente. Naquele período, o MPF requereu a adoção de algumas medidas para pôr fim à degradação ambiental promovida pelos Roriz, entre as quais estavam: o cancelamento de planos de manejo, o recolhimento de ATPFs, a condenação dos réus, etc.

Denunciados:Antônio Roriz FilhoFernando Antônio de Sá RorizWalter de Sá RorizPéricles de Sá Roriz NetoPedro Ângelo de Sá RorizJuliano de Sá RorizClaudionor Santos Couto Roriz JuniorCarlos Henrique Costa de Albuquerque Maranhão- Acusações: variam para cada um dos denunciados. A lista inclui as acusações de todo o grupo: Formação de quadrilha(1), Dano direto a unidade de conservação ambiental(2); Degradação de floresta de domínio público(3); Incêndio florestal(4); Armazenamento, transporte e aquisição de produto florestal sem autorização(5); Falsificação de documento público(6); Falsidade ideológica(7); Uso de documento falso(8); Criação de dificuldade à fiscalização ambiental(9).

Enviado pela Jornalista Veronica Prado em 31 de Janeiro de 2008 14:06

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A Instrução de Tombamento do Geopark Araripe é necessária ²

Para sermos mais claros e incissivos, cabe aqui registrar que a primeira vez que relatamos a necessidade da realização obrigatória da Instrução de Tombamento do Geopark Araripe e seus nove geotopes, como forma de convalidar o Estatuto do Tombamento(Estatuto da Proteção Legal) deste conjunto de sítios naturais a ser protegidos foi em Novembro/ 2005, quando participamos, como equipe de arquitetos/ urbanistas e juristas da montagem do "Application Dossier for Nomination ARARIPE GEOPARK, State of Ceará, Brazil", enviado à UNESCO.

Já nesta ocasião explicamos em detalhe ao restante da equipe a importancia de um "Estatuto de Proteção" do bem patrimonial quer seja ele histórico, geológico, paleontológico, antropológico, paisagístico, ambiental e cultural. Sem o qual o bem não passa a ser legalmente protegido por lei. Mas pela urgencia em configurar o documento para avaliação da UNESCO, em Março/ 2006, pelo então Secretario da Ciencia e Tecnologia, Prof. Hélio Barros, esta diretriz não chegou a prosperar, mesmo com as explicações detalhadas fornecidas pelo Prof. Romeu Duarte, Superitendente da 4ªSR/ IPHAN e da advogada Geovana Maria Cartaxo, mestre e especialista em Direito Urbanístico e Ambiental, esta da nossa equipe.

Neste momento, de grande risco, voltamos a insistir neste aspecto, tendo em vista, os registros atuais de aumento progressivo da predação, por que passam todos os Geotopes do Geopark Araripe, situação que havia sido verificada pelo Diário do Nordeste quando da elaboração do caderno especial sobre o assunto publicado em Outubro/ 2007, próximo passado, a partir da exaustiva pesquisa da Jornalista Marilena Crispim.

Cabe a URCA, através da administração do Geopark Araripe, por seu Escritório Central no Crato e ao GT Geopark Araripe, recém instituído pela SCT/ Secretaria da Ciência e Tecnologia dar os primeiros passos. Nós deste blogspot e da equipe que elaborou todos os documentos afeitos ao mesmo e participou intensivamente da primeira consolidação deste contexto a ser protegido. Não interessa reinterar posições academicas ou pontos de vista particulares ou sequer iniciar quaisquer debate desta ordem e sim contribuir para a efetiva consolidação do Geopark Araripe.